A Ericsson apresentou uma antevisão do estudo anual do Mobility Report que este ano se centrará nas mudanças que surgirão na conectividade e na utilização das tecnologias como resultado da contingência global decorrente do surto COVID-19 em 2020. A versão completa do estudo será partilhada no próximo mês de junho e incluirá também conclusões da área do ConsumerLab da empresa, prevendo-se 5 tendências de conectividade que irão crescer nos próximos anos.
A informação apresentada baseia-se na análise de dados de 1.200 clientes em 11 mercados, incluindo a América Latina, durante o período de isolamento entre o início de março e meados de maio.
“Mais do que nunca, a conectividade é fundamental. Com a difusão do COVID-19, as redes de telecomunicações fixas e móveis tornaram-se uma parte ainda mais importante das infraestruturas críticas, tornando clara a importância da conectividade de qualidade”, disse o presidente e CEO da Ericsson, B.R. Ekholm, que avançou as conclusões do inquérito remoto no âmbito do evento Ericsson UnBoxed Office, onde a empresa também apresentou alguns casos de utilização e aplicações da tecnologia 5G.
De acordo com a análise da empresa, as 5 principais tendências de conectividade que tomarão toda a força como resultado da contingência COVID-19 são:
Conectividade resiliente
70% dos inquiridos consideraram que a conectividade estável da banda larga e dos dados móveis é criticamente importante em futuras emergências, pelo que as redes robustas deixarão de ser aspirações, mas sim uma necessidade.
Comércio autónomo
A perceção sobre os drones e robôs que entregam produtos mudou positivamente. Os veículos autónomos ou semi-autónomos tornariam possíveis fornecimentos sem contacto, o que em situações como uma pandemia ajudaria a reduzir o contágio.