Cultura

Em Cúcuta querem recuperar a memória

De forma a criar espaços onde possam ser visíveis conteúdos audiovisuais, gráficos e sonoros que destaquem o trabalho produzido em torno da memória, cultura, património e identidade da região, nasce o concurso ‘Resgatar a memória’, liderado pela Biblioteca Pública Júlio Pérez Ferrero.

O apelo destina-se à comunidade em geral, em especial a produtores, estudantes e fãs na criação de conteúdos com mais de 18 anos que estejam ligados a projetos de execução ou concluídos cujo eixo central gira em torno destes temas.

O material recolhido durante a chamada fará parte das plataformas digitais criadas no âmbito do projeto “Fazer Memória nas Bibliotecas Públicas” em parceria com a Agência Alemã de Cooperação (GIZ).

“O programa reconhece o apelo às bibliotecas para serem locais de memória e centros de informação, por isso queremos fortalecer esta área com o compromisso de dignificar e tornar visível a vida das comunidades que foram vítimas de conflitos armados”, disse Belkis Monroy, comunicador social responsável pelo concurso.

Em que pode competir?

No total existem três modos que estão habilitados: podcast, fotografia e filmagens; cada material deve ser acompanhado de uma folha técnica ou de uma sinopse do produto, sempre que a sua importância se justifique, da mesma forma, que o formulário de registo deve ser preenchido.

As propostas serão avaliadas pelo Secretariado Técnico do Gabinete do Relatório Histórico do Norte de Santander formado pelo Secretariado das Vítimas do departamento, a Biblioteca Pública Júlio Pérez Ferrero, a Comissão da Verdade, o Programa ProPAZ do GIZ e peritos de cada disciplina.

Os vencedores serão publicados através das redes sociais de @Minorteapp, posteriormente receberão um bónus de 500 mil dólares pelo seu excelente trabalho.

Para Monroy, a principal ideia do projeto é consolidar um espaço virtual na aplicação da app Mi Norte que estará disponível a partir de 24 de junho, a partir daí espera-se que desenvolva diferentes iniciativas em todos os municípios, que permitam recordar respeitosamente os factos que marcaram a sua história, além de refletir as diferentes obras culturais que têm vindo a trabalhar no departamento.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *